Malware Parte I - O que é, Como se Infiltra e Danos que Pode Causar
- Time do TheWebGuardian
- 2 de mai. de 2023
- 3 min de leitura
Atualizado: 31 de mai. de 2024

O que é Malware?
É uma palavra bem conhecida, porque é muito citada. Malware é a palavra que define um software com código malicioso, criado/desenvolvido por hackers, com o objetivo de causar danos ou habilitar o acesso não-autorizado à redes ou sistemas.
Principais Usos dos Malwares
Os cybercriminosos fazem uso desses scripts para uma série de atividades, que podem ser:
- Roubo de Dados - Malwares podem ajudar o malfeitor a conseguir acesso a um sistema/rede e fazer transferências não-autorizadas para sua máquina. Podem ser dados pessoais/sigilosos ou dados bancários contidos em bancos de dados (databases)
- Espionagem - Alguns malwares, como os RATs (Remote Access Trojans) podem ser instalados num sistema e abrir backdoors (ports vulneráveis), permitindo que o malfeitor consiga acessá-lo remotamente
- Ataques Ransomware - Ransom quer dizer resgate. Este é um tipo de script malicioso que criptografa arquivos confidenciais e/ou databases. Normalmente é um ataque direcionado à empresas/ambiente corporativos.
Como é preciso ter uma chave para decriptografar os dados, o malfeitor exige dinheiro (ransom/resgate) em troca do fornecimento da chave de decriptografia
- Criação de Botnets - Botnet é uma rede (net) de computadores que foram infectados por malwares, e que permitem que o malfeitor controle-os remotamente para fins ilícitos.
Geralmente uma rede Botnet é usada para realizar ataques DDoS (Distributed Denial of Services, em português seria Negacão Distribuída de Serviços)
Como os Malwares se Infiltram / Infectam
Muitas vezes, o usuário de um computador nem percebe que um malware foi instalado no sistema operacional de seu dispositivo.
Basicamente, um malware é instalado/enviado em 2 etapas:
1 - Lançamento de “Droppers” - Geralmente um código malicioso deixa “pegadas” quase que imperceptíveis. Isto porquê os softwares anti-malware poderão eventualmente disparar alarmes nos recursos de segurança se o malware deixar rastros muito óbvios.
Normalmente esses “droppers” (em português seria “conta-gotas”) vêm através de e-mails de Phishing (Leia nosso Post) ou então via “Drive-By-Downloads” - isto é, quando o usuário faz o download de algum arquivo/anexo contendo código malicioso
2 - Instalação de Malwares mais Sofisticados - Uma vez que o dispositivo tenha sido contaminado através do lançamento do Dropper, ele fica vulnerável e permite a instalação de softwares como os “keyloggers” (programas que “gravam” tudo que é digitado)
Esse processo permite que o cybercriminoso consiga acesso a algum backdoor e adentre as partes mais restritas do sistema de forma remota.
4 Principais Causas da Instalação de Malwares
1 - Nós Mesmos - É dito que o elo mais fraco no que se refere à Segurança da Informação é o ser humano, e sua inata curiosidade - bem como nossa desatenção e falta de conhecimento.
Mesmo que tenhamos recursos como anti-virus e anti-malware, bastará somente um clique num link malicioso para que o estrago possa ser feito
2 - Vulnerabilidade de Softwares e Sistemas Operacionais - As fraquezas e pontos vulneráveis existentes em aplicativos, programas e sistemas podem ser portas de entrada para infestações de malware, já que conseguem burlar os controles de segurança
3 - Download de Anexos/Arquivos Maliciosos - Fazer downloads de arquivos em websites suspeitos, ou clicar em anexos “esquisitos” contidos em e-mails sem a devida verificação dos mesmos pode ser tudo (e só) o que o malfeitor precisa para conseguir se infiltrar
4 - Instalação de Programas/Softwares Não-Confiáveis - Muitas vezes, quando queremos instalar um software, recorremos aos mecanismos de busca dos browsers e escolhemos um dos links sugeridos na pesquisa.
Isso pode nos redirecionar a fontes não-confiáveis. A instalação de programas feita através de fontes não-seguras ou de websites suspeitos é um grande risco e potencial vetor de propagação de malwares.
Principais Danos e Problemas Causados pelos Malwares
Segundo uma pesquisa feita em 2017 pela Kaspersky, o principal vetor de ataques cibernéticos é o malware - correspondendo, na época, a quase 35% do total de ameaças.
Eles têm muitas variantes (e denominações), com menor ou maior taxa de agressividade e potencial de comprometimento/penetração de redes e sistemas. Vejamos alguns dos principais problemas que um malware pode causar:
Roubo de dados sensíveis/confidenciais/pessoais
Espionagem/rastreamento de sessões da internet, através de “Spywares”
Detecção de dados digitados, através de “Keyloggers”
Bombardeamento do usuário com propagandas, pop-ups e banners indesejados, através de “Adwares”
Acesso não-autorizado a arquivos do sistema operacional
Abertura de Ports vulneráveis para obtenção de acesso remoto do malfeitor
Modificação indevida ou corrompimento de arquivos em sistemas e databases
Infestação de computadores para posterior uso como bots numa rede botnet
Não perca a Parte II deste Post Especial
Em breve, o TheWebGuardian publicará a Parte II desse Post Especial sobre Malware. Você poderá conhecer melhor as diversas variantes de malwares, como elas funcionam, além de ficar informado sobre como mitigar essa ameaça tão perigosa.
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